Cernunnos, o Deus Cornífero. É considerado um Deus ancestral para o povo Celta e está relacionado aos animais,´á natureza e a ligação homem-natureza.


A Origem do atual jogo de tarot permanece um mistério, visto que são inexistentes referencias anteriores ao séc.XIV, assim sendo podemos aferir sobre o seu berço baseando-se em relatos históricos feitos ao longo dos séculos e de suposições a respeito.

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A etimologia da palavra “Tarot” é desconhecida. Acredita-se que ela possa ter várias origens, dentre elas: a palavra árabe turuq, que significa "quatro caminhos", torat que é o livro das leis hebreu e ot tara que significa “caminho da vida” em indiano, dentre outras possíveis palavras em línguas distintas.

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Sabe-se que os orientais já conheciam os jogos de cartas e alguns historiadores atribuem aos árabes, indianos ou chineses à invenção no séc. X antes da era cristã. A sua ida para a Europa pode ser devido à invasão Moura na península Ibérica que começou em 711 e durou até 1492 com o enriquecimento cultural que os Árabes trouxeram para o continente europeu arrasado devido à intolerância cristã nos séculos anteriores com expansão da arquitetura, navegação, artes e redescoberta de textos clássicos que haviam sido destruídos. Entre estes avanços tecnológicos trazidos pelos Árabes estavam as origens para o jogo de baralho lusófono e possivelmente para o tarô divinatório.

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A primeira referência às cartas registrada oficialmente no ocidente foi feita pelo monge alemão Johannes Von Reinfeldem, residente em Berna, na Suíça, que em 1377 escreveu ao clero sobre a chegada de um jogo de cartas em seu país semelhante ao jogo de xadrez. Em 1392, é criado o mais antigo grupo de cartas que existe: o Tarot de Gringonneur, mantido na Biblioteca nacional da França e possui apenas 17 arcanos preservados. Assim sendo, entre 1369 e 1397 fica claro para os historiadores o aparecimento das cartas na Europa. Durante o período do século XV, a Igreja se posiciona pela primeira vez sobre as cartas proibindo a utilização das mesmas por sacerdotes sem nenhum tipo de explicação.

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A idéia de que os egípcios foram os responsaveis por sua criação foi feita por Court de Gebelin, que escreveu o primeiro livro referente ao tarot, na frança no séc.: XV. Ele associou as cartas do tarot aos símbolos pintados na entrada da câmara funerária da pirâmide de Gizé e dizia que o tarot era, na verdade, o livro de toth que continha todo o conhecimento antigo do egito. Isto aconteceu antes da descoberta da pedra de roseta e quando finalmente foram traduzidos os hieroglifos de Gizé sua tese caiu por terra. Mas aí os ocultistas da época ja tinham disseminado a ideia equivocada.

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O termo Tarot surge, de fato, no século XVII. Durante esse século o baralho já possuía a estrutura de 78 lâminas (com nomes e números) e houve uma divisão do Tarot em Tarot de Jogo e Tarot Divinatório; enquanto o primeiro servia exclusivamente ao entretenimento o segundo se propunha à revelação do futuro. Surgiu inclusive nessa época o famoso Tarot de Marselha que deu origem à muitos outros baralhos.

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A primeira grande publicidade acerca do uso divinatório do tarô veio de um ocultista francês chamado Alliette, sob o pseudônimo de "Etteilla" (seu nome ao contrário), que atuou como vidente e cartomante logo depois da Revolução Francesa. Etteilla desenhou o primeiro baralho esotérico, adicionando atributos astrológicos e motivos "egípcios" a várias cartas, elementos alterados do Tarô de Marselha, e incluíndo textos com significados divinatórios escritos nas cartas. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico de Marselha, e sim uma variante conhecida hoje em dia genericamente como “tarot cigano”.

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A concepção das cartas de tarot como códices místicos foi profundamente desenvolvida por Eliphas Lévi e consequentemente incorporada pela Golden Down. Em seu livro, “Dogma e Ritual de Alta Magia”, de 1854, Lévi introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Cabala Hermética, aceitava a origem egípcia do tarô proposta por Court de Gébelin e relacionou os seus elementos à cabala hermética e aos quatro elementos da alquimia.

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Arthur Edward Waite, membro da Ordem Golden Dawn, ampliou os estudos do tarot promovendo em 1910 uma redefinição das cartas de tarot eclipsando o simbolismo cristão inserindo em seu lugar temas mais abrangentes, como por exemplo a imagem da sacerdotisa no lugar da papisa. Para ele, a chave do Tarô reside única e exclusivamente no simbolismo das cartas, que formam uma espécie de alfabeto capaz de infinitas combinações que sempre fazem sentido. “O Tarô incorpora as representações simbólicas das idéias universais, por trás das quais estão todos os subentendidos da mente humana”, disse Waite. “É nesse sentido que ele contém a doutrina secreta, que é a percepção, por uns poucos, de verdades encerradas na consciência de todos, muito embora elas não tenham sido claramente reconhecidas pelas pessoas comuns”.

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A partir daí, com a popularização da produção em massa de impressos e o apelo das comunidades pelo ocultismo surgiu uma variedade infinita de decks baseados em uma miríade de simbolismos. São produzidos tarots com imagens de elementais, anjos, egípcios, celtas, nórdicos, gregos, wiccans dentre outros, alguns mantém a formatação original de 78 cartas sendo 22 arcanos maiores, outros alteram a quantidade de cartas conforme o gosto do criador.

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Tarots Famosos:

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1392 - TAROCCHI DE VENEZA - GRINGONNEUR (França)

1395 - VISCONTI-SFORZA (Itália)

1465 - TAROCCHI DE MANTEGNA (Itália)

1500 - TAROCCHINO DI BOLOGNA (Itália)

1625 - TAROCCHINO DE MITELLI (Itália)

1720 - MINCHIATE DE FLORENÇA (Itália)

1760 - TAROT DE MARSELHA (França)

1889 - TAROT DOS BOHÊMIOS (França)

1870 - ETTEILLA TAROT (França)

1910 - TAROT DE RIDER-WAITE (Inglaterra)

1927 – TAROT DE WIRTH (Inglaterra)

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Aeryus Cernowain


Acontecerá como sempre no Templo de Apollo, na Quinta da Boa Vista, RJ nos dias 26 e 27 de Setembro.

http://www.youtube.com/watch?v=SdCvonKsMjQ


Encontro Social Pagão®BR 2009

26 de Setembro - Sábado

10:00h – Recepção

10:30h – Apresentação e Abertura do Evento

11:00h –
Marluz Paiva - Hinduismo - Palestra sobre a cultura Hindú e os seus aspectos.

12:20h – Mestre de Guerra Pagã Bruno Alves - Oficina de Lutas: - O homem inspirado nas forças da natureza. Na história do homem a experiência é ditada pela observação da natureza. Os termos “firme como a montanha” e “veloz como o vento” são exemplos da ligação simbiótica homem-natureza. Em certas modalidades de artes marciais essas observações vieram de encontro aos elementos naturais estudados em algumas doutrinas orientais: Terra ,água, fogo, ar e o vazio(jap. chi, sui, ka, fu e ku, respectivamente). Identificar, se familiarizar, aprimorar e se apropriar de tais elementos-arquétipos para uso na vida cotidiana é a proposta da oficina.

13:00h - LANCHE

13:40h - Dayne Anglius - A Criação da Humanidade segundo a Mitologia Grega. - Abordagem dos aspectos envolvendo o surgimento da humanidade baseados na mitologia grega e sua visão criacionista.

14:20h – Daphne Shinnar - Descida ao submundo: O confronto com s Deusa negra e o com o self. - Inúmeras vezes em nossas vidas somos colocados frente á uma situação que nos força a ir no mais profundo de nosso ser nos reencontrar conosco novamente, Contudo a jornada ao submundo nos exige uma determinação impar, através de um processo lento, e doloroso de mortificação de um EU antigo para a transformação em um novo EU.Descendo ao submundo nos encontraremos com Ereshkigal , a impiedosa porem revigorante senhora do grande lugar, que nos ensinará á nos refazer e tomar posse dos dons aos quais temos direito.

15:00h – Bandruir - Mistérios da Grande Rainha: As mil faces da Mórrigan - Deusa-mãe, Senhora da Magia, mestra dos guerreiros, patrona dos feiticeiros.... Em suas múltiplas faces, a Mórrigan é caos, sexualidade, transmutação. Vida, morte e renascimento.Mistérios que desafiam a todos - homens, mulheres, guerreiros, Druidas, feiticeiros, xamãs - a vivenciar os antigos caminhos da Arte.

15:40h – Diego Santos - Oficina “ Danças, Mitos e Arquétipos” -

16:20h- Aeryus Cernowain - Entendendo a Astrologia - A interpretação das influências dos astros permite a nós identificar virtudes e dificulades que nos acompanham ao longo desta caminhada que é a vida. Muito se ouve falar mas poucos são os que conhecem como é feito um mapa astral e como funciona a análise deste tipo de influência. Vamos discutir o quê é o mapa astral e no quê se baseia a sua produção e interpretação.

17:00h- Dragões de Avalon - A Carga do Sacerdote: Um olhar Draconiano sobre valores.


ENCERRAMENTO




27 de Setembro - Domingo


10:30– Recepção-

11:00h - Claudio Ramos - Roda do Ano na Wicca, com ênfase na celebração dos sabás nos hemisférios norte e sul. A importância da celebração, do comprometimento com a Grande Mãe e de onde e como realizá-los. Vamos acabar com essa "torcida de nariz" quando um fala que celebra para o norte e o outro para o sul - por que não conviver com as diferenças?

12:20h – Boadicea - As Fadas, o Mundo Feérico e as Bruxas: uma estreita relação.
As fadas ou “O Pequeno Povo”, como são conhecidos na Europa, são seres mitológicos e folclóricos, associados a diversas lendas e costumes pagãos que sobrevivem até os dias atuais. Com o resgate do paganismo europeu em suas diversas vertentes, fica quase impossível não esbarrar com esses seres enigmáticos em algum momento! E inspirados nesses “encontros” é que vamos, através dessa pequena comunicação, entrar no “Outro Mundo” ou “A Terra da Juventude” e compreender a estreita relação que existe entre as Fadas e as Bruxas e escolher entre ser “seus amigos” ou fingir que elas/eles não existem!



13:00h - LANCHE

13:40 –Ana Marques - Os caminhos do Tarô.
O caminho físico (do Mago à Força) e o Caminho Espiritual (do Enforcado ao Mundo). As etapas do SER na descoberta de seu lugar no mundo e na sociedade. As etapas do SER na busca da transcendência. A confusão gerada quando os caminhos são negados.

14:20h – À confirmar

15:00h – Alexandre Jacob – Hermes - A finalidade da palestra é descobrir Deuses Hermes que a maioria não conhece, discutir aspectos esquecidos ou pouco abordados e atualizar os mitos para nossas práticas diárias. Assim vamos realizar uma abordagem do mito e das princpais narrativas envolvendo o Deus, os aspectos da vida grega relacionados a Ele, vivências e práticas diárias relacionadas aos seus atributos e tracçar paralelos e congruências entre o Deus e outras divindades da religião pagã, se possível.

15:40h – Aeryus Cernowain - O uso mágico das plantas – O reino vegetal é a maior riqueza que a humanidade possui e deve ser valorizado como tal. Dentre todos os seus dons, vamos destacar a utilização mágica das plantas como ferramenta de evolução, crescimento e harmonia com a natureza.

16:20h – Bruno Alves - Luta antiga e medieval: Manejos de espada, lança, machado e escudo. - Utilizando a prática como forma de vivenciar a evolução de conflitos e das estratégias relacionadas ao combate, a oficina faz uma viagem ao modo de guerrear de diversas culturas de períodos pré-históricos até a era medieval. A partir de um aprendizado básico do manejo de algumas das armas tradicionais das tribos célticas, germânicas,dos romanos e etc.

17:00h –Feira de Trocas, Agradecimentos e Encerramento do Evento


Quem são nossos palestrantes?


ANA MARQUES - Brasilia/RJ - Sou um retrato ainda indefinido. A bruxaria me trouxe o contato com a minha essência e com os Deuses que habitam em mim. O tarô me trouxe o caminho para trilhar de volta até essa essência. Aprendi que o tempo muda todos os lugares e que ninguém permanece inerte, mesmo que tente. Aprendi que as ferramentas mudam, mas que a descoberta do templo interno é um objetivo pelo qual vale a pena lutar. Não levo flores e nem espinhos, apenas o perfume.
Sites: bruxaoraculo.blogspot.com / bruxadragao.blogspot.com / bruxafeminina.blogspot.com / escritoserabiscos.blogspot.com

AERYUS CERNOWAIN - Vitória – ES – “ Um Bruxo livre de amarras e preconceitos, aberto a ser moldado pelo divino e disposto a aprender todos os mistérios que a vida possa oferecer”, talvez essa seja a minha melhor definição. Nasci no interior da Bahia, onde aprendi a viver em contato direto com a natureza e através de minhas andanças pelo mundo me descobri bruxo, ao que tenho me dedicado dês de então. Me graduei em Farmácia e Bioquímica e tenho agregado esse valor à minha vivência como Bruxo, buscando sempre o melhor que o universo tem a oferecer.
Contato:
Blog: http://www.valedobruxo.blogspot.com/
Multiply: http://www.druidaerius.multiply.com/
Panela de Barro Paganismo Capixaba: http://www.ipaneladebarro.blogspot.com/

ALEXANDRE JACOB – Vitória – ES - Praticante do Helenismo desde 2000, Professor da GERGÓVIA – Escola de Druidismo e Cultura Celta. Formado em Direito, atua na área e desenvolve dentro de uma tradição própria e familiar vivências e práticas mágicas relacionadas aos povos gregos.
Contatos:
Multiply: http://www.alexandrejacob.multiply.com/
Panela de Barro Paganismo Capixaba: http://www.ipaneladebarro.blogspot.com/

BANDRUIR - Rio de Janeiro – RJ - Estudou Comunicação Social (graduação), Relações Internacionais e História (pós-graduação especialização). Trabalha como professora de idiomas e tradutora, já tendo traduzido livros na área de História. É fundadora e diretora da GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta e da Ordem Druídica DRUNEMETON. Druidesa, praticante e pesquisadora de Paganismo desde 1986, com ênfase em magia druídica e cultura celta, já palestrou em diversos eventos religiosos pelo Brasil. Nas horas vagas, dedica-se ao estudo de plantas e a trabalho voluntário na Floresta da Tijuca..
Contatos:
E-mail: escolagergovia@yahoo.com.br
Site: http://escolagergovia.multiply.com/
Blog: http://www.escolagergovia.blogspot.com/

BRUNO ALVES DE OLIVEIRA – Mestre De Guerra Pagã – Macaé -RJ
27 anos, é pagão e “bruxo solitário em família”. Mora no Sana, distrito de Macaé, entre hortas, pastos, rios, florestas e montanhas celebra a natureza. Neste cenário leciona Ninjutsu(Arte ninja) e desenvolve o grupo AntigasSerpentes de estudo e experimentação das artes de guerra antiga. Interessa-se pela interpretação da paisagem como forma oracular, motivatória e artística. É artesão, fabrica seus próprios artefatos religiosos, amuletos e armas de treino.

CLAUDIO RAMOS - Claudio e sua esposa Patricia, estão à frente do Círculo de Brigantia,(espaço-templo onde ministram cursos de Bruxaria, Atendimentos de Tarô,Runas,Oráculo da Deusa e Astrologia Védica. Iniciado em 1993,em 2000, entrou para o Ordem dos Bardos, Vates e Druidas (OBOD) na Inglaterra.Desde 1998 divulga a Wicca-Bruxaria através dos jornais Ganesha e Jaya. Cultua os Deuses Celtas na Roda do Ano.

DANIELE BOADICEA - Estudou Letras, Português- Alemão, na UFRJ. Fez pesquisas e atuou como monitora na área de Mitologia Germânica e Celta. Participou do 1º e 2º Simpósio de Estudos Celtas e Germânicos da UFRJ apresentando pesquisas na área de mitologia celta.É professora de Artesanato Pagão do Templo de Brigith no Rio de Janeiro.Desenvolve diversos produtos nas áreas de cosmética, culinária e artesanato mágickos.Bruxa há doze anos, participou de diversos grupos até ser iniciada na Tradição O´Reilly, e junto com o sacerdote Millennium, dirigem o Grupo Água da Lua desde 2003.É também Probacionista da A.´.A.´.Organiza o evento “Fim de Semana Místico em São Thomé das Letras”, que já está em sua segunda edição e conta com a participação de diversos representantes do misticismo no Brasil.

DAPHNE SHINNAR - Manaus - AM – Sacerdotisa Adjunta do Coven Arco Íris (CCAI), dedicada às Deusas sumerianas Inanna e Ereshkingal. Baseia-se na linguagem dos arquétipos primordiais para a composição ritual e nos estudos de autores junguianos para o estudo de características humanas e entendimento do culto e da religião. Utiliza-se de musicas do cancioneiro brasileiro na composição e prática ritual. Consultora logística, atualmente reside no Rio de Janeiro, sendo ex organizadora do ESP Amazonas e atualmente modera junto com Aeryus Cernowain a organização do ESP®-RJ.

DIEGO SANTOS – Curitiba – PR- Desde dos 13, Diego vem buscando aprimoramento espiritual. Foi organizador do ESP®PR por 4 anos. Estudante de Psicologia na UFPR. Formado em Yoga, Danças Circulares e em diversas terapias complementares.Suas pesquisas principais hoje são: a compreensão dos 4 elementos enquanto bases da existência em Gaia, suas influências nos sistemas psíquico, físico, energético e emocional. E seu tema de monografia, a capacidade das Danças de proporcionarem estados alterados de consciência em seus dançarinos. É idealizador do projeto Roda de Gaia, cuja proposta é criar movimento,de todas as formas, através de cursos, vivências, ações sociais, formações, terapias, parcerias e muitas outras. Esse movimento é essencial, pois movimentando não permitimos que a energia estagne e assim possibilitamos uma eterna renovação dessa energia. Para manter essa energia fluente nos dispomos a atuar em diversas áreas; nas escolas, empresas, hospitais, clínicas de saúde e tantos outros locais. Nem sempre poderemos estar em todos os lugares, mas com certeza sempre haverá um parceiro nosso por lá, isso acontece porque o Roda de Gaia é um movimento social, um acontecimento geral, forte e vivo.
Contato:
http://www.rodadegaia.com.br/

GJALLAN HEIMDALLSKJALDBRANDR DE AVALON
- Rio de Janeiro – RJ Historiador formado pela UFF, cujo estudo é focado na mitologia nórdica e Sacordote de Primeiro Grau da Tradição Dragões de Avalon


KALAMAR NUR DE AVALON - Rio de Janeiro – RJ - Advogado, Sacerdote de Primeiro Grau da Tradição Dragões de Avalon

LENA BELLONA DE AVALON - Sacerdotisa de Segundo Grau da Tradição Dragões de Avalon

SHILOM MARAWARA DE AVALON - Rio de Janeiro – RJ Professora de inglês, pagã há mais de uma década e Sacerdotisa de Primeiro Grau da Tradição Dragões de Avalon


Infos e Fotos dos ESP®BR anteriores:

http://fryggah.multiply.com/journal
http://www.8p.com.br/hellfryggah/flog/#
Maiores informações – projetogaiapaganus@yahoo.com.br

OBS: Além do nosso famoso lanche comunitário (por favor levem as bebidas geladas, pois provavelmente não teremos isopor para conservar), como no ano passado haverão pessoas vendendo sanduiches naturais e sucos variados para que não precisemos sair do Templo de Apollo e desse modo atrasar a programação e teremos ainda a novidade da
"Feira de Trocas" como mais uma forma de estreitar laços e partilhar conhecimento. Funcionará da seguinte forma: cada participante do ESP®BR leva algum objeto cuja referência seja pagã e troca com outro participante do evento. O objeto pode ser alguma imagem, cristal, representação de divindade, esculturas, incensários... enfim, qualquer objeto de cunho mágico. O importante é a troca ser feita baseada em amor e amizade.

P.S.: Programação sujeita a alteração devido à espera de confirmação por parte de alguns participantes!




O Labirinto do Fauno, do diretor Guillermo Del Toro é visceral, violento, mágico e impressionante. É o retorno da fábula à seu devido lugar e uma história que nos choca e emociona com seus toques líricos e oníricos diante da violência de um país assolado pela Guerra Civil Espanhola.



A criatividade geralmente acontece na quebra de padrões, aplicando uma nova visão a fatos e coisas. Analisar problemas sobre novos ângulos. Perceber detalhes sutis e retirar a poesia da vida. Ver a arte antes mesmo dela existir. Estes são fatores que formam um criativo.



Todos estes elementos se mostram presentes no mexicano Del Toro. O diretor reuniu em El Labirinto del Fauno uma série de metáforas e alegorias, e criou um filme pesado e violento que conta a história de uma menina chamada Ofelia (Ivana Baquero) filha de Carmen (Ariadna Gil), uma mãe viúva que se casa com Vidal (o brilhante Sergi López), um oficial fascista que tenta eliminar guerrilheiros que lutam contra o regime de Francisco Franco. A menina Ofelia é fascinada por fábulas e contos de fadas. Sempre com muitos livros em mãos, se vê obrigada a se mudar com a mãe para o campo onde seu padrasto, que claramente oprime a menina, trava uma intensa luta contra os rebeldes.



Lá ela encontra um labirinto que fará sua imaginação tornar real um mundo mágico repleto de seres míticos. Um deles é o Fauno, uma variação do deus Pan, criatura das possibilidades e do pensamento livre, é a única capaz de saciar seu desejo latente de transformação.



O Fauno então conta a menina que ela era a princesa do mundo subterrâneo, um local onde não se conhecia tristeza e dor. Ela havia fugido para conhecer o mundo dos homens e não retornou mais. Seu pai, o rei, ordenou então que fossem abertos portais por todo o mundo na esperança de que sua filha retornasse.



Ofelia recebe três tarefas que, ao cumpridas, farão com ela retorne a seu mundo e verdadeiros pais. A primeira é retirar uma chave mágica da boca de um sapo gigante que habita as raízes de uma árvore. Depois utilizá-la para conseguir um punhal protegido por um ser pelancudo e com olhos nas mãos. Ela chega até o local onde estão o punhal e este homem pálido através de uma porta aberta com um giz dado pelo Fauno junto com uma observação: não deve, em hipótese alguma, comer nada enquanto estiver cumprindo a missão, coisa que não acontece, já que ela encontra um lindo e suculento banquete. Neste detalhe o diretor nos remete à igreja católica, que apoiou abertamente os fascistas, e pune violentamente os que cedem a tentação. A terceira, e mais difícil, é a de derramar o sangue de um ser inocente: seu próprio irmão.



No filme não há limites entre fantasia e realidade. Ele aponta caminhos e deixa que você decida em que acreditar. Tanto quem gosta de fadas, lendas e mitologias quanto os mais céticos irão apreciar a história. A crítica social e política somadas a magia da fuga emocional de Ofelia são um mundo único criado pelo fantástico Guillermo Del Toro. O Labirinto do Fauno é imperdível!


Muito é falado a respeito de são jorge, mas na verdade existem poucas informações concisas a respeito de sua relação com o paganismo e como isso influencia diretamente o neopaganismo como um todo. O objetivo aqui e discorrer sobre a visão cristã deste santo e como isso se reflete em nossas praticas mágicas baseado na sua real face cristã, livre de opiniões sem embasamento na sua verdadeira origem judaico-cristã.

É interessante observar que a história de são Jorge se baseia no Decreto Gelasiano do séc IV o qual faz parte dos livros deuterocanônicos (chamados de "apócrifos" pelos protestantes e, por este motivo, excluídos de suas Bíblias, mas que ainda assim fazem parte da liturgia católica) onde é apenas citado. São Jorge faz parte do grupo de santos sobre os quais a igreja católica não reconhece nenhuma existência histórica sendo caracterizados apenas por suas lendas, assim sendo seu nome não consta na lista oficial de santos católicos apesar de a igreja ainda admitir e aceitar o seu culto. (NABETO-2003, ROST-1980).

De acordo com a Paróquia Oficial de São Jorge Mártir, localizada na diocese de Santos-SP, Jorge é um Guerreiro originário da Capadócia e foi militar do Império Romano ao tempo do imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo e não agüentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303. Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado em Nicomédia.

Ainda de acordo com a Paróquia Oficial de São Jorge Mártir, a imagem conhecida de todos, do cavaleiro que luta contra o dragão, está relacionada às lendas criadas a partir da Idade Média. A versão mais corrente diz que um dragão saía das profundezas de um lago e atirava fogo contra uma cidade do Oriente. Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas sendo que um dia coube à filha do Rei ser oferecida e neste momento aparece São Jorge que vence a disputa matando o dragão. O misterioso cavaleiro assegurou ao povo que tinha vindo em nome de cristo para vencer o dragão, sendo que para isso eles deviam converter-se e ser batizados. Para alguns, o dragão simbolizaria as antigas culturas pagãs que ali existiam. Já a donzela que o santo defendeu, representaria a província da qual ele eliminou o paganismo.

Nesta representação é óbvio o simbolismo pagão, sendo que o Dragão sempre é associado às antigas religiões pré cristãs como representantes da terra. O lago também é outro símbolo pagão, sendo normalmente a morada dos Deuses e o portal por onde os mortais poderiam transitar por entre os mundos. A própria exigência do santo de que os habitantes daquele local aderissem a fé cristã já representa a morte do dragão, que deixaria de existir pelo fato de ali já não haver mais paganismo. O ponto em questão é que São Jorge é reconhecidamente um santo responsável por eliminar o paganismo da face da terra, sendo que por causa disso lhe são atribuídos força e coragem com a finalidade de torná-lo forte diante dos fiéis cristãos.

“Arauto dos bens eternos,
Combatente do paganismo e da idolatria,
Vencedor do dragão infernal,
Terror dos espíritos impuros

(Trecho retirado da ladainha de São Jorge utilizada nos templos católicos)

A exemplo do trecho acima, a egrégora de são Jorge é clara em relação ao paganismo: Ele não aceita, é um santo criado para combater o paganismo e a idolatria, sua energia é incompatível com os elementos pagãos, pois ele foi feito para justamente destruí-los, não esquecendo de que nos dias atuais a igreja católica considera qualquer forma de paganismo como pertencente ao reino do diabo.

O que aconteceu com a Umbanda foi um sincretismo entre são jorge e Ogum, necessário para que os antigos escravos vindos da áfrica pudessem cultuar livremente suas divindades sem serem importunados pelos católicos senhores de engenho. Assim sendo, na maioria dos casos, ao se perguntar a algum umbandista qual é o seu tipo de religião a resposta será unânime: Cristã. O candomblé que mantém as raízes pagãs e normalmente não faz nenhum sincretismo entre a Divindade e o santo, sendo que inclusive os seus Deuses são representados com a pele negra, mantendo o seu vínculo original com as religiões africanas de origem.

Dessa maneira ocorre um choque de egrégoras muito grande quando se resolve cultuar a energia desse santo associada a alguma divindade pagã. O resultado disso varia em cada caso mas em regras gerais as Divindades Pagãs não devem ficar tão satisfeitas ao verem seus dedicandos cultuando um santo que deseja a destruição de tudo o que eles representam. Sincretismos costumam ser perigosos principalmente quando são feitos de maneira inexperiente e sem conhecimento exato do que está sendo misturado.

As Divindades pagãs representam normalmente os aspectos da natureza e da vida humana então estão sempre próximos de nós. Enquanto houver um animal vivo no mundo, a energia de Cernunnos sempre irá se manifestar em suas cercanias. Enquanto houver amor e beleza, Afrodite sempre estará por perto. De acordo com os Celtas, cada rio que corre possui em seu interior uma Divindade. Nos períodos pré-cristãos os rios possuíam santuários dedicados à Deusa residente, santuários estes que foram destruídos em nome do cristianismo, a mesma religião que criou são jorge para matar o Dragão.

Mas ainda estamos vivos.

Aeryus Cernowain

REFERÊNCIAS:

NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: DECRETO GELASIANO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3655. Desde 17/04/2003

ROST, Leonard. Introdução aos Livros Apócrifos e Pseudo-Epígrafos do Antigo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1980.

Paróquia de São Jorge Mártir – Santos/SP http://www.saojorgemartir.com.br/sao_jorge/hist_sj.php

Diferenças ente Umbanda, Candomblé e Quimbanda - http://estudoreligioso.wordpress.com/2008/10/31/diferenas-entre-umbanda-candombl-e-quimbanda/


O Vale

Observe o vale húmido, repleto de luz e cores frias. Divinas melodias fazem o corpo levitar, o ar por entre as arvores eleva o manto fino, a chama da fogueira se oferece no altar, por entre densas brumas corre solto o amor divino, caminhe pelo vale e deixe a vontade te guiar.

O Bruxo

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Bruxo, Druida, Mago, Tarólogo, Astrologo, Naturalista, Herbalista e principalmente aprendiz de Sábio

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