O ESP®RJ acontecerá dia 19 de julho, DOMINGO, na Quinta da Boa Vista, no Templo de Apollo, as 10h.



O Templo de Apollo fica no Lago dos Pedalinhos, localizado no Parque da Quinta da Boa Vista em São Cristóvão.



Teremos uma roda de discussão, com o tema de “Vivências Pagãs”, onde falaremos um pouco sobre as vivências mágicas de cada um e quais lições foram tiradas disso.



Aproveitamos para apresentar a entrada dos novos organizadores: Aeryus Cernowain(ES) e Daphne Shinar(AM).



Não esqueçam de levar comidinhas e
bebidas (não alcóolicas) para o lanche comunitário. Levem de preferência bem gelados! Meninos levam as bebidas e meninas levam as comidas! Não é obrigatório, leve apenas se lhe for possível para que possamos fazer um grande piquenique.



Também não se esqueçam de levar uma canga para sentar e sua caneca para que não utilizemos copos descartáveis.



Dúvidas só entrar em contato:



Aeryus Cernowain – druidaerius@yahoo.com.br / 9681-3315


Daphne Shinar - daphy_witch@yahoo.com / 7154-5222



P.S.: Caso chova na noite de sábado o ESP fica automaticamente transferido para a próxima semana.


"No fluxo do Yule o inverno se faz presente, trazendo em seu ventre a promessa de um tempo melhor."



Sentada com as pernas cruzadas em seu tapete no centro da sala Serena apenas via o reflexo da lua cheia entrando pela janela e se desenrolando pelo chão tal qual uma névoa prateada.

-Perfeito... - Disse ela, enquanto colocava a tigela de barro contendo água de chuva recém coletada sob os reflexos da divina Luz que acabara de surgir.

Após se sentar o mais confortavelmente possível ela finalmente encontra a Lua ali, refletida em meio ao seu próprio elemento, a água, e incidindo sobre o seu rosto como se quisesse penetrar por cada poro de seu corpo...

Calmamente, finalmente Serena se concentra, e à medida que observava os raios Divinos da Lua Cheia sendo refletidos na água, a própria Lua observava o rosto de sua filha e a ela enviava, através de seu reflexo, o despertar de sua intuição e a penetrava com seus raios luminosos e brilhantes... A aura de uma verdadeira Bruxa...

A Lua na água... A água na Lua... A lua no rosto... O rosto na Lua... O triângulo prateado de magia e luz se formava instantaneamente, ligando os três níveis de existência: O divino, o natural e o humano em um ciclo de luz feminino e divino que fluía e ressonava, saindo do cosmos encimado pela lua, fluindo e sendo repuxado pelas marés da água na taça de cristal e por fim se derramando como energia pura, cristalina, aquosa e lunar por entre as vias de energia de Serena, reverberando em seu útero e se espalhando por todo seu corpo como um manto prateado costurado por pequenas aranhas tecelãs divinas intrincando fios de raios lunares.

O ápice de energia fluida se aproximou com a chegada da Lua no meio do céu, intensificando o elo que se formara entre os mundos e num golpe de intuição Serena pegou a taça com ambas as mãos, sentindo a frieza do vidro e da água contida, e ficando de joelhos sob os raios lunares ela sorveu o líquido ali contido. A água tocou a sua língua de maneira gelada e extremamente leve, quase como se fosse névoa, circulando por entre a língua, que calmamente recebia o banho refrescante e permitia que o fluxo descesse pelo esôfago, num jorro frio e leve, que foi se expandindo por todo o corpo de Serena. Mãos, pés, peitos, rosto, cabelos, braços e pernas se viram invadidos por essa frieza e leveza que se expandia do centro de seu corpo fluindo até os locais mais recônditos de seu físico.

Derrepente todo o corpo havia sido inundado por aquela sensação de refrescância e leveza, como se estivesse suspenso no ar, pairando por entre névoas prateadas, ou mesmo flutuando calmamente sobre o oceano, entre a noite e as estrelas, prateada no manto lunar, se dissolvendo nas profundezas do oceano, ou mesmo subindo aos céus como fumaça de incenso... Incenso de dama da noite era o cheiro. E derrepente Serena se viu num campo cheio de flores brancas, uma nuvem de odores indescritíveis pairava ao seu redor. Dama da noite, Jasmim, Lírio e Lavanda flutuavam, dançando por entre os galhos das árvores e fluíam através de seu olfato levando mensagens de equilíbrio e frescor, envolvendo o seu corpo num rodamoinho de sensações olfativas quase insuportável de tão intenso...

O manto prateado da Senhora da Lua Cheia se instalara ao seu redor e sobre a sua pele, se emaranhando em seus cabelos como uma coroa de flores e descendo por sobre o seu corpo nú como um vestido longo e prateado.

Com os últimos goles da água imbuída de energia lunar Serena colocou a taça de volta no altar e finalmente abriu os olhos, observando as formas cintilantes dos móveis da sala, alteradas por sua percepção expandida que mostrava não apenas as linhas duras e geométricas da madeira escura e do vidro, mas também cada emoção ali costurada por seus donos, como uma colcha de retalhos feita por emoções e ações daqueles que ali conviveram e desprenderam aquela energia levando a formação de uma pequenina alma para cada parte daquela sala. É interessante observar como o ambiente ao nosso redor se molda ao uso que lhe damos, e como a energia desprendida pelas pessoas se impregna nos ambientes, como registros velados de todos os eventos que ali ocorreram, bastando apenas alguém mergulhar num transe a ponto de acessar essas informações para ler ali a história de vida daquele local e mergulhar em suas lembranças e fatos...

Um uivo se faz ouvir ao longe, seguido de muitos latidos caninos que puxam Serena de seu transe e a fazem cair de volta em seu corpo, ajoelhado no meio da sala, agora já perdendo um pouco a percepção daquele manto prateado e observando o fim da queima do incenso de dama da noite utilizado durante o ritual de Lua cheia, mas mantendo em sua alma as portas abertas para a intuição ali desperta e para as percepções ali sentidas.

- Nossa como já é tarde. Diz Serena ao olhar para o relógio de parede e constatar no céu que a lua já desceu quase no horizonte, perfazendo em média umas 4 horas de trabalhos mágicos.
Serena se levanta e ergue os braços, em saudação a lua cheia que desce pelo céu, ja ficando amarelada pela proximidade com o horizonte.

- Senhora das estrelas! Grande Roda de Prata que gira pelos céus! Eu lhe agradeço pela alegria deste momento sagrado, e te peço Grande Mãe, que sempre esteja ao meu lado, que nunca me abandone nos tempos difíceis, e que sempre esteja presente nos momentos de alegria, pois todos os atos de amor e prazer são rituais em vossa homenagem, e teu é o êxtase da vida e a porta que leva ao renascimento no círculo mágico. Abençoe a mim e a todos aqueles que caminham ao meu lado, hoje amanha e sempre, que assim seja e assim se faça. - Concluindo a saudação e baixando os braços paralelos ao corpo, Serena olha agradecida para a lua e agacha tocando ambas as mãos na terra, enviando o excesso de energia para que possa ser absorvida. Então se levanta e caminha até o seu quarto para uma ótima noite de sono repleta de sonhos misteriosos.


Oriente Médio, áfrica e Europa se reúnem em torno do Mediterrâneo, que significa literalmente "a terra do meio". Neste marco, a Turquía, terra natal de Omar Farouk Tekbilek representa uma encruzilhada geográfica e cultural. Devido a isso pode-se inferir que um músico como Farouk, que reside há muito tempo em Novaiorque, sintetize em sua música oriente e ocidente, combinando o domínio de multiplos instrumentos árabes com instrumentos ocidentais, demonstrando que é possível juntar a expressão artística e as emoções, apesar das diferenças.

Mas a história começa antes. Omar Farouk nasceu num pequeno povoado turco chamado Adanali, onde seguía os ensinamentos de seu gurú particular, seu irmão Hadji. É uma época de aprendizagem, de assimilar os momentos de cada instrumento( a flauta e a baglama) e adentrar nas escalas complexas da música turca. Des de a idade precoce de 15 anos, quando abandona os estudos para se tornar um músico profissional, seu aprendizado continuou tanto no terreno musical quanto no religioso: Se insere nos mistérios do Sufismo, a faceta mística do Islã á qual se tornou devoto.

Des de a adolescência, seus trabalhos e voltas por todo o mundo, com especial frequência nos EUA, lhe permitem atualizar as raízes da musica turca a partir da visão construtiva de Omar, que sabe renovar os sons particulares de sua terra no mediterrâneo sem deixar de lado a tradição. Em seus trabalhos se destaca a parceria com Brian Keane, onde Omar encontra os sons de flauta e percussão derivadas das bases eletrônicas e os sintetizadores do produtor e guitarrista de jazz norteamericano.

Depois de muitos albuns lançados com grande êxito ele apresenta ao público o álbum Alif, produzido por Steve Shehan. este album se tornou a prova da mundialidade do talento musical de Tekbilek. Alif é a primeira letra do alfabeto árabe e letra inicial de Alah, o criador, a realização divina do amor. E é o título do primeiro tema do album, uma obra mestra sufista de amor devoto, do amor em todas as suas formas(amor divino, amor à vida e amor romântico).

O trabalho discográfico mais recente de Omar Farouk Tekbilek é o "Tree of Patience". A árvore da paciência, uma autêntica maravilha que conta com a participação, dentre outros, de Enrique Morente, Arto Tuncboyaciyan, Ara Dinkjian, Steve Roach e Hassan Isakkut, e que recorre à escência da música e da filosofia de Farouk.

O caminho desse artista para chegar a ser músico profissional foi largo e penoso, uma caminhada onte teve que lutar duramente pelo que acreditava, fazendo uso de muitíssima paciência. E é dessa trajetoria vital, de essa árvore, dela que colhemos agora os frutos mais belos através de sua musica viva, sensivel e virtuosa, que converte Omar Farouk Tekbilek no grande renovador da música turca.

E por direito. O album "Tree od Patience" se tornou um acontecimento inigualável: Acompanhado de um maravilhoso grupo de músicos de fama internacional, seus concertos constituem uma experiência de sensibilidade, virtuosismo e ritmo absolutamente irresistivel.


OMAR FARUK TEKBILEK

BANDA The Tree of Patience

OMAR FARUK TEKBILEK - voz, baglama, darbouka, ney, bendir...
MURAT TEKBILEK - percussão
PAUL GUERGUERIAN - Percussão
YANNIS DIMITRIADIS - teclados
BAHADIR SENER - kanun
ITAMAR EREZ - guitarra


Retirado de: http://www.syntorama.com/cas/artistas/omar_faruk_tekbilek/


Pois é gente, eu estou fã de Omar Farouk, quase decorando todas as músicas..rss

Inclusive, para os fãs de Loreena Mckeenitt, encontrei uma musica dele, chamada Whirling Devish, que é utilizada como instrumental para uma das músicas da diva, acho que é no cd "The Visit", não sei bem, se souberem postem aquí!

Estou deixando para vocês o link para download de TODOS os albuns dele, cada um melhor que o outro, se divirtam!

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=40449709&tid=2581781414454472855&kw=omar+faruk


Namastê!

O Vale

Observe o vale húmido, repleto de luz e cores frias. Divinas melodias fazem o corpo levitar, o ar por entre as arvores eleva o manto fino, a chama da fogueira se oferece no altar, por entre densas brumas corre solto o amor divino, caminhe pelo vale e deixe a vontade te guiar.

O Bruxo

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Bruxo, Druida, Mago, Tarólogo, Astrologo, Naturalista, Herbalista e principalmente aprendiz de Sábio

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